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Heverton

Não basta ter o melhor elenco, se a competência é zero

Atualizado: 13 de nov.




Esse conceito de que o Flamengo tem o melhor elenco da América tem se provado aos poucos que está ficando ultrapassado. Hoje, vemos seus rivais começando a crescer e aparecer no futebol sul-americano, algo que seria impensável atualmente. É triste ver que o clube com maior torcida esteja sendo limitado aos torcedores de internet, principalmente da Flatt/X, que preferem perder tempo discutindo com rivais contando títulos e moendo ídolos, principalmente a geração 2019, do que se questionar de onde erramos e aceitar que o futebol evolui. Não se enganem achando que BAP eleito, o time vai ficar as mil maravilhas, porque não irá, assim como há um perigo enorme de virarmos SAF se o Dunshee se eleger e não conhecemos as reais intenções do MGM. Mas, vamos ás análises do título deste artigo.


Fluminense:

Títulos na década de 2020: Taça Rio (2020), Carioca (2022 e 2023), Libertadores (2023) e Recopa (2024)

O que o time teve? Competência, a gestão dos laranjeiras reforçou absurdamente seu elenco e os colocou para brigar de igual para igual em competições. Em 2023, pegaram uma chave acessível na Libertadores e amassaram o mesmo Olímpia que o Flamengo não teve capacidade de segurar o resultado. Pouco teve crises, levou a Libertadores no Maracanã e sofreu no Mundial. Ainda sim, apesar do comportamento infantil do John Kennedy, o time levou a sério o seu calendário, o trabalho do Diniz mostrou a sua validade. No entanto, o time até luta apesar das loucuras do Felipe Mello e com o Mano em campo e passando por lampejos, conseguiu superar o Flamengo de Filipe Luiz que aos poucos está ajustando o time, mas que se transformou em piada neste ano de 2024.




Botafogo:

Títulos na década de 2020: Série B (2021) e Taça Rio (2023 e 2024)

O que o time teve? Competência, apesar da pipocada vexatória no Brasileirão de 2023 e o comportamento infantil de John Textor, o bairro soube aproveitar muito bem a janela de transferências reforçando o time, tomou uns sustos passando pelo São Paulo, no Brasileirão de 2024, sabem o risco de deixar o título cair das mãos, mas estão levando a sério o principal torneio das Américas, goleou o Peñarol com muita competência, calando os uruguaios que fizeram cenas dignas de pena no Rio de Janeiro. Podem levar o título e até repetir o feito do Flamengo de 2019: levar Libertadores e Brasileirão no mesmo ano. Golearam com muita prioridade o Flamengo em duas ocasiões.


Vasco:

Títulos na década de 2020: Taça Rio (2021)

O que o time tem pelo menos? Competência e seriedade, claro que a decadência da 777 colocou os piratas em perigo, mas em 2024 surpreenderam ao bater numa semifinal de Copa do Brasil, cujo o último título foi conquistado em 2011. Possui um elenco bom, se reforçaram na janela e trouxeram nomes de peso como o Phillipe Coutinho. Ainda podem querer muito, mas precisam comer muito feijão com arroz para a barreira finalmente virar baile e estão no caminho certo. Obviamente que deve ser frustante ter chegado longe na Libertadores apenas em 1999 e olhar seus maiores rivais empilhando títulos. O empate contra o Flamengo foi tratado como título, mas um título que certamente motivou a torcida. Assim como seus rivais, ainda pode chegar longe, mas passando longe de brigas de bastidores.


Ao Flamengo, só resta lamentações, mas se vencer a Copa do Brasil, tem que comemorar com muita prioridade, dar volta olímpica, não é vergonha alguma, é título. Claro, com o elenco mais caro do mundo, uma Copa do Brasil é pouco, mas não se ganha todo ano e a torcida precisa meter na cabeça que não é porque o time de 2019 era incrível que não é incomparável, é comparável sim, porque o futebol evolui ano após ano, é hora de crescer e ficar nessa de queimar jogador e exigir saída dele não vai ajudar em nada, assim como não há alguma cláusula que exija que um ídolo tenha que ser flamenguista. Infelizmente a confiança na possível nova diretoria é zero para o ano que vem, há um risco de virarmos um time ultrapassado, batido e chacota, que não sabe segurar técnico algum. Hora de aceitar também que Jorge Jesus é carta fora do baralho e não vai ser um técnico com características fortes que vá transformar os nossos craques em estrelas de novo. Aos jogadores, se espelhem no Gerson, no Vegetti e em ídolos do passado, vejam quem realmente veste a camisa de onde estão jogando.

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